23/09/2008

Algumas questões acerca de metilmercúrio no peixe e marisco.

Bem sei que não é o artigo mais provável de se encontrar num blog sobre produtos naturais mas, na procura por um estilo de vida mais saudável e sustentável, por vezes estamos na fase em que já eliminamos algumas coisas da nossa alimentação (carne por exemplo) estando, por isso, dependentes de outras. É, principalmente, para essas pessoas que este artigo é dirigido.


O que é o metilmercúrio e quais as razões da nossa preocupação?

O metilmercúrio é uma forma de mercúrio que, segundo estudos, pode causar danos a um feto em desenvolvimento ou ao sistema nervoso de crianças pequenas, com efeitos nas funções cognitivas, motoras e sensoriais.
Os riscos dependem da quantidade de peixes e frutos do mar ingeridos e dos níveis de metilmercúrio neles contidos. Quanto maior for a quantidade de metilmercúrio acumulada na corrente sanguínea de uma pessoa maior será o tempo de exposição, e quanto mais jovem for a pessoa mais acentuados podem ser os efeitos.

Se é uma mulher grávida, mulher em idade de engravidar, mãe que está amamentando ou uma criança pequena, saiba que os organismos governamentais Americanos FDA e EPA (respectivamente Food and Drug Administration e Environmental Protection Agency) estão a aconselhar que se evite o consumo de peixes que possam conter elevados níveis de mercúrio.
Como os efeitos de excesso de mercúrio também podem ocorrer em mulheres que não estão em idade de engravidar e em homens, é aconselhado que o consumo de peixe, de espécies que possam conter elevados níveis de mercúrio, seja ocasional.

Como é que o metilmercúrio se acumula no peixe?

Apesar de o mercúrio surgir naturalmente no meio ambiente, a fonte primária do metilmercúrio, encontrado no peixe, é a poluição industrial. Através da chuva, neve, etc., o mercúrio pode-se acumular em ribeiros, rios, lagos e oceanos onde, através da acção de organismos anaeróbicos, é transformado quimicamente em metilmercúrio, o qual pode ser tóxico. Os peixes absorvem o metilmercúrio ao alimentarem-se de organismos aquáticos. Peixes maiores e com uma vida mais longa alimentam-se de outros peixes, ao longo da sua vida, acumulando assim níveis maiores de metilmercúrio. O facto de o peixe ser cozinhado ou exposto ao calor não reduz os níveis de mercúrio.

De acordo com os resultados do estudo Toxicolological Effects of Methylmercury (2000), a National Academy of Sciences afirma:

“Devido aos benefícios devidos ao consumo de peixe, o objectivo a longo prazo necessita de ser a redução das concentrações de mercúrio no peixe, em vez da substituição do peixe, na dieta, por outros alimentos. Entretanto, o melhor método de manter o consumo de peixe e minimizar a exposição ao mercúrio é consumir espécies de peixe que se sabe terem concentrações de metilmercúrio mais baixas.”

Quais as espécies de peixe comercialmente disponíveis no mercado que poderão conter elevados níveis de metilmercúrio?

Peixe-espada, cavala, tubarão e peixe batata-do-alto.

E quanto ao Atum?

O atum enlatado é processado a partir de espécies mais pequenas de atum, assim terá níveis de mercúrio mais baixos do que temos nos bifes/filetes de atum ou no atum “branco” (albacora). Em conformidade, o FDA e EPA aconselham a limitar o consumo de bifes/filetes de atum e de atum “branco” (albacora) a cerca de 175 gramas (1 refeição) por semana.

E quanto a outros peixes?

Pode reduzir a exposição ao mercúrio consumindo variedades de peixes que se sabe terem baixos níveis de mercúrio. Enquanto as pessoas fora dos grupos mais vulneráveis e sensíveis da população podem desfrutar de peixes com baixos níveis de mercúrio mais frequentemente, o FDA e EPA recomendam que, mulheres que estão ou possam ficar grávidas e mães que estão amamentando, limitem o consumo de peixe e marisco a cerca de 350 gramas (2 refeições) por semana, de espécies com baixos níveis de mercúrio.

Quais os peixes que são considerados com um baixo nível de mercúrio?

Na generalidade os peixes pequenos têm níveis de mercúrio mais baixos do que os peixes maiores. Quanto maiores e com mais idade forem os espécimes maior é o potencial para elevados níveis de mercúrio nos seus corpos.
As espécies, comercialmente disponíveis, com baixo nível de mercúrio incluem:

Arenque, arinca/alecrim, bacalhau, camarão, caranguejo, lagosta, lavagante, linguado, ostra, peixe-gato, perca do oceano, salmão de aquacultura, salmão selvagem, sardinha, solha, tilapia, truta de aquacultura, truta-arco-íris e vieira.

Além do peixe, que outros alimentos podem fornecer os óleos essenciais gordos ómega 3 que se encontram em quantidades significativas no peixe?

Como alternativa ao consumo de peixe, as cápsulas de suplementos de óleo de peixe purificado fornecem ácidos gordos ómega 3 com baixos níveis de contaminantes. Ovos enriquecidos com ómega 3 são outra solução, e suplementos de ómega 3 à base de micro-algas são uma alternativa para os vegetarianos.

Para mais informação:

http://en.wikipedia.org/wiki/Methylmercury
http://www.epa.gov/waterscience/fish/files/MMBrochurePOR200603.pdf
http://www.epa.gov/waterscience/fish/advice/
http://www.cfsan.fda.gov/~dms/admehg3.html
http://www.cfsan.fda.gov/seafood1.html
http://www.cfsan.fda.gov/~frf/sea-mehg.html

Copyright rita c. Reprodução permitida desde que indicando o endereço:
http://osprodutosnaturais.blogspot.com/2008/09/algumas-questes-acerca-de-metilmercrio.html

20/09/2008

Como comparar produtos naturais com outros?

Quantas marcas de cosméticos, que se intitulam “naturais”, conhece, mas fica totalmente desapontada assim que lê os seus rótulos?
Confirme, com a ajuda desta tabela, os ingredientes que pode encontrar nos cosméticos realmente naturais (e deve procurar na cosmética biológica e natural) e o que eles substituem quando comparados com a cosmética não natural.

Depois é tudo uma questão de opção!

Natural
Não natural

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Cores
Não são usadas cores sintéticas. Óleos naturais, plantas e extractos fornecem aos produtos a sua côr natural.


Cores
Algumas marcas de cosméticos já não usam cores sintéticas, mas a grande maioria ainda o faz. Cuidado com cores designadas por Cl, D&C e FD&C, que são substâncias desnecessárias e muitas vezes susceptíveis de serem cancerígenas.

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Emolientes
Para se obter uma base natural de absorção suave são empregues ácidos gordos essenciais, aloé vera ou óleos de plantas.

Emolientes
Petróleo refinado e seus derivados são muito utilizados. Petrolato, óleo mineral e parafina são alguns dos que devem ser evitados.
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Emulsionantes
As emulsões - a combinação uniforme de óleos e água - podem ser mantidas naturalmente de várias formas. Uma delas é através da mistura de glicerina vegetal e álcool natural de cereais. Outra, pode ser simples acto de “Agitar bem antes de usar”, os produtos, para que estes se emulsionem, como se vê referido tantas vezes em rótulos de produtos, realmente, naturais.

Emulsionantes
Propileno glicol (PPG), polietileno glicol (PEG) e trietanolamina (TEA) são emulsionantes petroquímicos sintéticos usados para evitar que os produtos se desagreguem.
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Fragrâncias
Os aromas provêm de óleos essenciais empregues como os de camomila, eucalipto, lavanda, gerânio, etc., muitos deles biológicos, pelas suas propriedades reparadoras e fragrâncias impossíveis de sintetizar.

Fragrâncias
Os componentes das fragrâncias não têm de ser descritos nos rótulos de produtos cosméticos. Se vir “fragrância” num rótulo é provável que seja um sintético barato e não um óleo essencial dispendioso e de alta qualidade.
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Agentes de limpeza/produtores de espuma
Só são usados agentes de limpeza naturais e vegetais, como óleo de côco, óleo de milho ou azeite de Castela. Por vezes são combinados com proteína de soja para aumentar as qualidades de amaciamento e espuma.

Agentes de limpeza/produtores de espuma
Detergentes feitos a partir de petroquímicos estão no topo da lista. Como agentes de limpeza podem encontrar facilmente produtos como Lauril Sulfato de Sódio (SLS), Laureth Sulfato de Sódio SLES, Sulfato de Olefina, Dietanolamina (DEA) e Trietanolamina (TEA).
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Amaciadores de cabelo
As proteínas naturais melhoram a textura, força e maneabilidade do cabelo. Encontrará sempre extractos vegetais, como cavalinha e tussilagem ou emolientes como manteiga de karité, glicerina vegetal e óleos essenciais (jojoba, caroço de alperce, etc.), e aminoácidos que contêm compostos de enxofre.

Amaciadores de cabelo
Compostos de amónio quaternário – também utilizados como amaciadores de tecidos – são encontrados em grandes quantidades na maior parte dos amaciadores.
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Produtos para pentear
São utilizadas gomas vegetais como agentes fixadores (goma arábica, goma de tragacanto, etc.), e pantenol (vitamina B-5), um humectante e espessante natural para o cabelo.

Produtos para pentear
As lacas e gel produzidos em massa contêm PVP/VA copolimeros, membranas plásticas que revestem o cabelo e poluem o ambiente.
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Conservantes
Os extractos de sementes de citrinos, vitaminas A, C e E são os conservantes, naturais, normalmente utilizados. Mais, os produtos são feitos em pequenas quantidades para serem “frescos”.

Conservantes
Usualmente encontra até 5 conservantes sintéticos num rótulo. Os mais vulgares são: metil, butil, etil e propil parabeno, imidazolidinil ureia (marca registada Germall) e Hidantoína MDM (formaldaído).
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05/09/2008

Anatomia de um champô I – O que não queremos!

Encontrei este artigo nos meus arquivos, já tem uns anos mas continua a dar-me que pensar, e não queria deixar de o partilhar com outras pessoas sensibilizadas para estas questões. Acredito que a publicidade ou notícias negativas, nem sempre, são a melhor forma de passar certas informações. Contudo, por vezes, só refletimos sobre determinados assuntos quando somos confrontados com eles desta forma!

Caso a leitura do artigo desperte a sua sensibilidade para procurar produtos mais "verdes" e saudáveis, procurar produtos de cosmética biológica certificada pode ser uma das formas mais simples de garantir que evitamos determinadas substâncias.


Fonte: traduzido e adaptado a partir do artigo “Deadly Shampoos” in Revista The Ecologist de Outubro de 2003.

Champôs mortais. Algumas vez considerou a possibilidade de lavar o seu cabelo com óleo dos travões? Ou que o preço do brilho dos champôs mais populares poderá ser cancro? Por trás do marketing inteligente e dos anuncios agressivos está uma lista de de produtos químicos que estão longe de ser criteriosamente “limpos”.
Por Eugenie Reidy


A Proctor & Gamble (P&G) atribui o sucesso dos seus champôs Herbal Essences ao facto de haver uma procura crescente de produtos que são mais “naturais”. Mas apesar da P&G se gabar que Herbal Essences contém “extractos vegetais e botânicos naturais que chegam até nós em pura água mineral da montanha”, os champôs na realidade contêm ingredientes perigosos baseados em petroquímicos sintéticos.
Dez dos doze ingredientes descritos aqui estão relacionados com pelo menos um dos seguintes problemas: cancro, disturbios endócrinos, problemas do sistema nervoso central, deficiências de nascença, danos em orgãos e tecidos, danos na pele e cabelos e reacções alérgicas. Como os champôs mais populares contêm um ou mais destes ingredientes, não se esqueça de ler o rótulo.

O mercado de cuidados para o cabelo.
O mercado mundial de cuidados para o cabelo está avaliado em 35 biliões de dólares. A P&G produz e comercializa mais de 250 produtos para mais de 5 biliões de consumidores em 130 países em todo o mundo. Em 2002 as suas vendas líquidas eram de 40,2 biliões de dólares; os cuidados de beleza chegavam a 8,08 biliões de dólares.
A gama Herbal Essences situou-se em segundo lugar no “ranking” de vendas de champôs nos Estados Unidos, no ano passado (2002), e em terceiro no Reino Unido. Para ter uma lista de ideias para champôs caseiros veja “Drop-Dead Gorgeous: Protecting Yourself from the Hidden Dangers of Cosmetics” de Kim Erickson (Conteporary Books, 2002).









LAURETH/LAURIL SULFATO DE SÓDIO (SLES/SLS)
Função:

· Tirar a oleosidade natural do cabelo através da corrosão, facilitar a penetração e dispersão do champô. Penetra muito facilmente na pele e permanece nos tecidos (particularmente do cérebro, coração e fígado) por um período de tempo relativamente longo.
Uso:
· Encontrado em cerca de 90% dos champôs comerciais e em muitos outros PCHC, especialmente em dentífricos e cremes para a pele. Os SLS foram proibidos em sais de banho porque têm um efeito adverso na protecção da pele, provocando erupções e infecções. São também encontrados em detergentes indústriais. Em testes efectuados em laboratórios clínicos os SLS são muitas vezes utilizados como irritantes para testarem a eficácia dos agentes curativos.
Efeitos na saúde:
Transportados através da corrente sanguínea, os SLS/SLES vão-se acumulando no coração, fígado, pulmões, cérebro e olhos. São retidos nos tecidos por um período prolongado e podem provocar os seguintes efeitos:
· Cancro – os SLS/SLES reagem com outros produtos químicos formando compostos com grande capacidade de induzir cancro, como as nitrosaminas e o dioxane;
· Disturbios endócrinos (hormonais) – os SLS/SLES podem mimetizar a acção das hormonas e perturbar os mecanismos associados que controlam as funções diárias do nosso corpo. É conhecido por mimetizar a acção do estrogéneo e interferir com o desenvolvimento sexual e o sistema reprodutivo;
· Danos nos olhos – os SLS são rapidamente absorvidos, especialmente para as células dos olhos (a absorção é feita através das raizes dos cabelos e não por contacto directo com os olhos); danifica a sua função e desenvolvimento – particularmente nas crianças;
· Perda de cabelo – os SLS são agentes corrosivos suficientemente agressivos para afectar os folículos capilares;
· Aumento da sensibilidade na pele – os SLS prejudicam a capacidade da pele funcionar como uma barreira contra substâncias nocívas, intensificando as reacções alérgicas;
· Desidratação da pele – os lipidos protectores são retirados, da superfície da pele, pela acção corrosiva dos SLS e a pele torna-se menos capaz de reter a humidade.

COCAMIDE MEA
Função:
· Criar um efeito de espuma que de outra forma seria impossivel de obter.
Efeitos na saúde:
· Causador de cancro em animais de laboratório. Cocamide MEA contém monoetanolamina que reage com SLS/SLES produzindo uma nitrosamina carcinogénica.

DMM HIDANTOINA
Função:
· Anti-bacteriano.
Efeitos na saúde:
· Testes de laboratório indicam ser um causador de cancro do pulmão e de danificar o ADN;
· Contém 17,7% de formaldeído, que é um irritante e carcinogénico causador de reacções tóxicas a cerca de 20% das pessoas que são expostas a este agente químico.

METIL/PROPILPARABENO
Função:

· Os parabenos são petroquímicos usados na maioria dos cosmécticos pela sua propriedade de eliminar bactérias e assim preservarem os produtos.
Efeitos na saúde:
· Disturbios endócrinos – os parabenos podem mimetizar a acção do estrogéneo e interferir com o desenvolvimento sexual e a reprodução;
· É comum o aparecimento de reacções alérgicas.

COCAMIDOPROPIL BETAINE
Função:

· Aumentar a densidade e o efeito de espuma do champô.
Efeitos na saúde:
· Por vezes pode provocar dermatite, desidratação e irritação do couro cabeludo.

(nota: existem vários estudos e artigos contraditórios quanto aos efeitos do cocamidopropil betaine. Mais tarde colocaremos um artigo para tentar clarificar este assunto.)

PERFUME / FRAGRÂNCIA
Função:
· Criar o aroma “botânico natural” que é uma parte muito importante no marketing do Herbal Essences mas que não reflete a realidade dos ingredientes do produto.
Uso:
· No mercado existem cerca de 5.000 fragrâncias, dos quais, cerca de 95% são criadas em laboratório – muitas são derivadas de petróleo. A descrição das fragrâncias utilizadas não estão listadas nos rótulos, por forma a proteger o segredo, dado que as fragrâncias não podem ser patenteadas.
Efeitos na saúde:
· Os produtos derivados de petróleo podem causar cancro, defeitos de formação, alterações do sistema nervoso e reacções alérgicas;
· Os perfumes são a principal causa de reacções alérgicas no uso de cosméticos.

DIAZOLIDINIL UREIA
Função:
· Anti-bacteriano.
Efeitos na saúde:
· Liberta formaldeído (ver DMDM Hidantoína);
· Irritante para os olhos e pele.

ÁCIDO BENZÓICO
Função:
· Conservante e solvente.
Efeitos na saúde:
· Contém aneis benzóicos carcinogénicos e tolueno, que também são conhecidos por serem perturbadores de hormonas e por causar defeitos de formação;
· Irritante do trato respiratório;
· Irritante para os olhos e pele.

CORANTES Cl 17200, Cl 15510, Cl 60730, Cl42053
Função:
· Dar aos champôs a côr dos ingredientes vegetais de que se diz serem derivados.
Uso e efeitos na saúde:
· Estes são apenas quatro entre centenas de corantes petroquímicos sintéticos cuja certificação é desconhecida e controversa. A maioria das cores utilizadas em cosméticos aguardam testes e ainda não foi provada, nem estudada, a segurança na sua utilização.

TETRASÓDIO EDTA
Função:
· Facilita a limpeza ligando-se à sujidade e a resíduos de metais pesados.
Uso:
· Encontra-se em detergentes, sprays químicos para a agricultura e produtos farmacêuticos.
Efeitos na saúde:
· O EDTA não se biodegrada imediatamente, pelo que uma vez introduzido na natureza vai dissolver metais pesados tóxicos e, assim, facilitar a sua entrada na cadeia alimentar. Os metais pesados (existem cerca de 20) são prejudiciais para a saúde humana podendo afectar o comportamento e os sistemas fisiológico e cognitivo;
· Irritante para os olhos e pele.

PROPILENO GLICOL
Função:
· Reter a humidade no champô e conferir-lhe um toque “sedoso”.
Uso:
· Propileno glicol é um petroquímico é o principal produto usado nos fluídos de travões e nos anti-congelantes bem como em produtos de saúde e beleza como nas loções de bébé e rimel.
Efeitos na saúde:

· Apesar da US Food and Drug Administration (FDA) ter classificado o propileno glicol como “genericamente reconhecido como seguro”, este é conhecido como neurotoxina e pode provocar dermatite, alterações no fígado e danos nos rins, em estudos efectuados em animais. Pode também inibir o crescimento das células e provocar irritações na pele.

Copyright rita c. Reprodução permitida desde que indicando o endereço:
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