26/11/2008

Anatomia de um champô II – A opção natural!

Na sequência do artigo ”Anatomia de um Champô I – O que não queremos!”, e aproveitando, desta vez, o mote dado por um artigo que encontrei sobre champôs da Aubrey Organics, aqui fica uma reflexão sobre as alternativas que temos ao nosso alcance sem ser necessário um esforço muito grande.

Fonte: traduzido e adaptado a partir do artigo ”Review of Aubrey Organics 100 Percent Natural Shampoo” in NaturalNews.com (www.naturalnews.com/024296.html
) por Aria Milan.

Todos os tipos de cuidados corporais são importantes pelo facto da pele absorver qualquer coisa que se aplique no corpo. Isto também é verdade para o couro cabeludo. Muitas pessoas preocupam-se com o que o seu corpo absorve através da alimentação, mas não consideram a pele como um meio de absorção. Além das consequências na nossa saúde, há ainda que considerar as consequências no nosso aspecto. Encaremos a realidade, pele e os cabelos saudáveis serão sempre pele e cabelos bonitos. Por isso é importante escolhermos um champô e amaciador que não só é seguro a longo prazo (em termos de saúde), mas também nos dá resultados atractivos.


A maioria dos champôs vendidos nas lojas convencionais está repleta de substâncias químicas sintéticas tóxicas e fragrâncias. Estas substâncias são baratas para as empresas que fabricam os produtos, mas são perigosas para as pessoas que usam esses mesmos produtos. O que a maioria das pessoas não se apercebe é que grande parte dos champôs e amaciadores que se encontram à venda em farmácias, ervanárias e muitas lojas de produtos biológicos também contêm estas substâncias tóxicas, alguns podem conter menos destas substâncias mas, muitos, estão longe de serem seguros.


O ingrediente Laureth Sulfato de Sódio (SLS), bem como os seus derivados mais comuns, são produtos químicos industriais extremamente tóxicos e são conhecidos por enfraquecerem o cabelo. O seu uso continuado pode levar à perda de cabelo. O curioso é que, devido à atmosfera altamente persuasiva e a campanhas de marketing extremamente efectivas, que procuram levar as pessoas a ficarem emocionalmente ligadas a uma marca, estas continuam a utilizar o mesmo champô mesmo depois de começarem a perder cabelo. Isto não faz qualquer sentido para qualquer pessoa minimamente conscienciosa, contudo, as pessoas estão condicionadas a terem este procedimento.


Com a publicidade muito direccionada para condicionar a escolha do consumidor típico, há muito pouco incentivo para que as grandes empresas de champôs se preocupem em utilizar ingredientes naturais e mais saudáveis. Contudo, os consumidores estão a tornar-se mais conscientes acerca dos produtos que compram. Isto levou ao crescimento do sector da produção de produtos capilares saudáveis baseados em plantas e minerais.
Assim, sem acrescentar mais nada, vamos lançar um olhar sobre uma empresa que produz champôs e amaciadores que realçam o brilho natural do cabelo das pessoas, apenas contendo ingredientes 100% naturais e não tóxicos. Esta empresa chama-se Aubrey Organics (http://www.aubrey-organics.com/
) e é representada em Portugal por rita c (http://www.rita-c.com/). Há champôs e amaciadores para todos os tipos de cabelo: seco, oleoso, normal e para cuidados especiais. Dentro de cada uma destas categorias há ainda uma escolha de produtos que vai ao encontro das necessidades particulares do cabelo de qualquer pessoa. Por exemplo, se o seu cabelo é seco e quebradiço o Champô Hidratante de Madressilva e Rosa - Honeysuckle Rose® fornece-lhe o que necessita através de ingredientes como o óleo de Rosa Mosqueta biológica, um nutriente e hidratante que melhora a textura do cabelo; aloé vera biológico, que restaura a hidratação; e madressilva que adiciona um ligeiro e suave aroma floral ao cabelo.


Por outro lado, se é uma pessoa com um estilo de vida activo e o seu cabelo requer cuidados especiais, o champô adequado será o Champô Regularizador – Swimmer’s Normalizing, elaborado à medida das necessidades de atletas e pessoas com um estilo de vida extremamente activo. Este champô, de acordo com o referido no rótulo, é formulado com melaço de milho biológico e ajuda a remover o cloro, minerais e outras impurezas que podem tornar o cabelo seco, quebradiço e descolorado. É também ideal para pessoas com o cabelo louro, grisalho ou pintado.
Cada champô é formulado especificamente para cada tipo de cabelo, existe ainda um amaciador correspondente para reforçar o efeito de beleza desejado.


Existem listas de produtos químicos tóxicos a evitar, habitualmente encontrados nos produtos para o cabelo (Aprender a ler rótulos, para não comprar o que não quermos!). No entanto, uma regra simples para quem não está identificado com estas questões é, se não consegue pronunciar o nome do ingrediente e este não lhe soa a familiar, provavelmente é um produto químico sintético.
Os champôs e amaciadores Aubrey Organics são produzidos a partir de ingredientes naturais e veganos e não são testados em animais.


Seja naturalmente bela! (Look beautiful naturally!)



Copyright rita c. Reprodução permitida desde que indicando o endereço:
http://osprodutosnaturais.blogspot.com/2008/11/anatomia-de-um-champ-ii-opo-natural.html

04/11/2008

As primeiras empresas a obterem a certificação natural da NPA.

Para todos os que se interessam pela qualidade dos produtos que utilizam, aqui fica uma nota que demonstra a importância dada na Europa e nos Estados Unidos à certificação dos produtos naturais.
Quando os organismos oficiais não legislam e por isso os cidadãos não conseguem realmente saber o que estão a comprar (voltamos aqui à velha questão do que é realmente natural e biológico), as empresas privadas, através de associações, têm que criar mecanismos para garantir a qualidade dos produtos, e mais, garantir que os produtos são realmente o que afirmam ser.
Essa qualidade é garantida através de certificações atribuídas por organismos idóneos como o Ecocert, o BDIH, e agora no caso dos Estados Unidos, a NPA.

Fonte: traduzido a partir do artigo “NPA announces first companies to gain natural certification” in Cosmeticsdesign.com, 16 de Outubro de 2008.

A Associação de Produtos Naturais (NPA – Natural Products Association) divulga o nome das primeiras empresas a obterem a certificação natural.
Por Guy Montague-Jones

O mercado e os consumidores de PCHC (Produtos Cosméticos e de Higiene Pessoal) nos Estados Unidos têm sido fracamente servidos pelos organismos certificadores, contudo, no último ano um número considerável de organismos privados foram definindo os seus próprios critérios de certificação.
Em Maio a NPA lançou o seu programa de certificação para produtos naturais e agora publica os nomes das primeiras empresas a cumprirem todos os critérios e que obtiveram o direito a utilizar o selo de aprovação da NPA para Produtos Naturais.

Empresas que adoptaram os novos critérios.
A Aubrey Organics, Burt’s Bees e J.R. Watkins cumpriram todas as exigências e em breve vão lançar os seus produtos recentemente certificados de acordo com os novos critérios.
Para obter esta certificação estas empresas tiveram que cumprir estritamente as regras definidas pelo organismo certificador.
De forma notável é exigido que 95% dos ingredientes sejam provenientes de fontes naturais, estando em linha com as normas definidas pelo EcoCert e com o critério proposto para harmonizar as normas europeias de cosméticos naturais.

Proliferação de critérios e controvérsia.
Em contraste com o que está a acontecer na Europa, onde os organismos certificadores estam cada vez mais próximo de harmonizar as suas normas, nos Estados Unidos são criados com regularidade critérios privados, diferentes entre si, o que provoca alguma tensão e desentendimento.
A empresa Dr Bronner’s Magic Soap chegou ao ponto de instaurar um processo legal contra a Organic and Sustainable Industry Standards (OASIS), que representa algumas das algumas das maiores empresas de cosméticos biológicos como a Aveda e a Hain Celestial.
Esta empresa adverte que a OASIS publicita falsamente produtos como sendo biológicos quando na verdade estes contêm ingredientes provenientes de agricultura convencional ou petroquímicos.
Este tipo de conflitos internos só prejudicam a imagem da indústria de cosméticos naturais e biológicos, aos olhos dos consumidores, e pode vir a criar ainda mais confusão quanto ao que genuinamente é um produto natural e biológico.
No inicio do ano, a empresa de estudos de mercado Organic Monitor saudou a criação de novos critérios privados nos Estados Unidos, mas advertiu que a proliferação critérios poderá ser contraproducente se estes se tornarem uma fonte de confusão.

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